Não fui a enseada de Botafogo para o tal Dia D.
Nem sei pra que serviu esse dia.
Tenho certeza que a maioria das pessoas que lá estavam foram em busca dos cantores e cantoras, dos "apóstolos de cura", dos pastores da mídia. E os que não foram lá só pra ver o show, foram para quê?
Foram até lá como os judeus vão a Meca. Buscando um lugar santo em vez de buscar o santo do lugar, o que habita em todos os lugares.
Foi uma grande prova do poder que a igreja tem.
2 milhões de pessoas é um conteúdo e tanto. Imagina se dividíssemos essa população:
Doar órgãos e tecidos -
Doar sangue e hemoderivados -
Criar bibliotecas e brinquedotecas em comunidades carentes -
Arrecadar cestas básicas -
Visitar asilos e orfanatos -
Visitar hospitais e presídios -
Visitar moradores de rua -
Evangelizar porta a porta -
Doar seus talentos (ensinar o que se sabe: música, artesanato, ler e escrever, etc) -
Não vou colocar a quantidade. Acho que se cada líder puder fazer isso dentro de sua própria igreja, aí sim, seríamos um grande grupo fazendo o bem e se fizéssemos isso em um dia determinado, seria um grande Dia D. Mas ir a um lugar lindo para assistir um show, não vejo no que isso possa impactar a quem precisa, não vejo isso como prova de avivamento espiritual. Mas eu sou careta. Acho que to ficando fora de moda...
A Paz de Cristo
Claudia Nunes
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